PrInt

Justificativa: Parte considerável da biodiversidade mundial (principalmente a brasileira) permanece desconhecida. Ainda pouco se sabe sobre a organização da diversidade biológica e sua resposta às ações antrópicas. Há uma grande carência de modelos conceituais e de inovação tecnológica capazes de permitir a conservação e gestão da biodiversidade com exploração sustentável e economicamente competitiva dos recursos por ela providos. Desta forma, o tema contempla em adição à descrição e caracterização de organismos biológicos, estudos visando à compreensão dos desafios impostos à biodiversidade pelas mudanças climáticas e poluição; a manutenção da capacidade dos ecossistemas de fornecer produtos e serviços para suportar a vida; a manutenção da diversidade sociocultural de comunidades locais e/ou indígenas; estratégias para a distribuição equilibrada e justa dos benefícios oriundos do uso de recursos genéticos.

Objetivo: Descrição e caracterização de organismos biológicos e estudos visando estratégias para a manutenção e uso sustentável da biodiversidade.

Descrição do Objetivo: Integrar conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp, para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação de pesquisadores com conhecimento amplo para resolver os problemas complexos e multidisciplinares de nosso país; aprimorar conhecimento do corpo docente da Unicamp na área; aumentar o número de publicações em revistas internacionais no tema; aumentar o número de publicações em coautoria com pesquisadores estrangeiros; consolidar parcerias internacionais existentes; fomentar e concretizar novas parcerias e projetos internacionais; atração de discentes, pesquisadores e docentes com experiência internacional; inserção, na estrutura curricular dos programas, de matérias, temas e disciplinas em língua estrangeira; melhorar a porcentagem de alunos e docentes da universidade com fluência em língua estrangeira; melhorar o percentual do corpo técnico com fluência em outro idioma; melhorar a formação de doutores plenos no exterior; melhorar a formação de doutores com doutorado sanduíche no exterior; melhorar a porcentagem de docentes com pós-doutorado no exterior; atrair jovens talentos com experiência no exterior ou estrangeiros; melhorar a participação de discentes e docentes em eventos no exterior.

PROJETOS VINCULADOS 

PAÍSES PARCEIROS

Equador; Espanha; Argentina; Canadá; Reino Unido; França; Holanda; Colômbia; Itália; Dinamarca; Venezuela; Austrália; Áustria; Alemanha; México; África do Sul; Finlândia; Bélgica; República Tcheca; Guiana Francesa; Suécia; Suíça; Uruguai; Nova Zelândia; Peru; Chile; Estados Unidos; Portugal;

Justificativa: Energia, uma das mais valiosas commodities, é destaque crescente em pesquisas de fontes novas e tradicionais, novas políticas públicas, inovações tecnológicas e estratégias de negócios para a sua gestão. Isto resultou em evoluções ocorridas na última década. De um lado houve crescimento da demanda devido à melhoria na qualidade de vida e ao progresso de países emergentes, assim como à ampliação do uso de dispositivos eletrônicos, carros elétricos, energias fósseis e não-fósseis. Por outro lado, políticas públicas e acordos entre nações foram ratificados para reduzir a emissão de CO2 decorrente dos combustíveis fósseis tradicionais. A área das Engenharias já atua no tema de energia e pretende avançar o seu foco na pesquisa e no desenvolvimento de novas fontes energéticas e aprimoramento das fontes tradicionais. Biocombustíveis, etanol de 2ª geração, geração de combustíveis via rotas alternativas e biológicas, parques eólicos e solares (terrestres e marítimos), energias oceânicas, gestão sobre a potência na rede, novas tecnologias de armazenamento de energia elétrica, como baterias avançadas de metal-ar e supercapacitores, aperfeiçoamento e racionalização da exploração e uso de petróleo e gás natural já são temas sob pesquisa objetivando o uso sustentável e integrado da energia. O desafio é grande e requer mais parceiros que contribuam em campos diversificados nas pesquisas que se intensificam com novos projetos. Exemplos de projetos específicos incluem engenharia de bioprocessos visando à produção de biocombustíveis de até a quarta geração, o desenvolvimento e caracterização de materiais poliméricos para células fotovoltaicas e painéis solares e inovações em ciência e engenharia de atividades petrolíferas marítimas para suprir demandas de energia e de matérias-primas fundamentais para o crescimento da economia mundial. O conhecimento e a experiência obtidos em produção de petróleo offshore constituem sólidas fundações para empreendimentos nos mares em energia eólica, solar, de ondas, de marés, de correntes marinhas, termal e geotermal, em extração de variados minerais em depósitos sob lâminas d´água de grande profundidade, em captura de CO2 nos leitos de hidratos ou em reservatórios subterrâneos e em pesquisa de biodiversidade e microbiologia de ambientes exóticos ou extremos. Vários destes estudos já são realizados em âmbitos globais e, portanto, o desenvolvimento deste tema na UNICAMP é também de alta relevância e interesse nacional e internacional.

Objetivo: Avançar científica e tecnologicamente no desenvolvimento, sustentabilidade e inovação de procedimentos e processos relacionados a fontes de energia e matrizes energéticas.

Descrição do Objetivo: São objetivos gerais deste tema, por meio da internacionalização enfocando projetos que explorem fontes de energia e matrizes energéticas, integrar e expandir conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp e de outras instituições internacionais. Destacam-se neste tema os objetivos de: a) formar pesquisadores e aprimorar o domínio do corpo docente da Unicamp no assunto; b) aumentar o número de publicações em revistas internacionais no tema e o número de coautorias com pesquisadores estrangeiros; c) atrair discentes, pesquisadores e docentes com experiência internacional na área; d) incluir disciplinas, cursos e treinamentos em língua estrangeira na Unicamp; e) aumentar a fração de estudantes, docentes e funcionários com fluência em línguas estrangeiras; f) aumentar a participação de discentes e docentes em eventos técnico-científicos no exterior, dentre outros. Pretende-se, no que se refere aos aspectos técnicos deste tema: a) inovar nas tecnologias de exploração sustentável dos recursos naturais marítimos, com a apropriação e ampliação da tecnologia e experiência offshore da área de petróleo e gás natural, buscando obter inovações e avanços necessários para a exploração racional e sustentável das fontes de energias tradicionais e renováveis, dos recursos naturais e do espaço dos mares; b) pesquisar e desenvolver processos, produtos e sistemas para geração de energia elétrica e combustíveis a partir da exploração e utilização eficiente e sustentável das fontes renováveis; c) estudar novas fontes energéticas e avaliar dados termodinâmicos com vistas à melhoria dos processos existentes e à proposição de novas tecnologias, explorando-se novas matérias-primas, novos métodos produtivos, a avaliação de estratégias inovadoras de armazenamento energético; d) integrar novas tecnologias nos sistemas elétricos do futuro, com o objetivo de desenvolver novas aplicações, conceitos e metodologias de análise e controle de sistemas de energia elétrica na presença de tecnologias emergentes para viabilizar potenciais benefícios, melhorar a operação dessas redes e aumentar o uso de energias renováveis e alternativas; Tem-se, portanto, como propósito neste tema realizar avanços científicos (com produção de artigos), tecnológicos (com a transferência de tecnologia para o setor produtivo) e formar recursos humanos altamente qualificados para liderar o desenvolvimento desse setor (via orientações de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado).

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

França; México; Japão; Noruega; Reino Unido; Suécia; Irlanda; Austrália; Dinamarca; Estados Unidos; Holanda; Canadá; Rússia; Itália; Argentina; Estônia.

Justificativa: A relação Inovação e Sustentabilidade deve ser observada a partir de diferentes âmbitos, considerando a necessidade de articulação das várias dimensões do próprio conceito de sustentabilidade. Assim sendo, o resgate e as manifestações em torno da concepção de sustentabilidade devem ser considerados. Devem ser integradas também reflexões sobre os condicionantes, as dificuldades, os desafios e as oportunidades abertos à transformação do desenvolvimento socioeconômico pelo avanço da compreensão da problemática ambiental contemporânea, algo não facilmente enfrentado até o momento. Uma das vertentes de grande atração das análises são as políticas e instrumentos voltados à inovação aplicada ao setor de energia, especialmente (mas não somente) às energias renováveis, visando a sustentabilidade, sem desconsiderar a reação dos agentes econômicos a essas políticas. Conceitos como sistemas setoriais de inovação aplicados às novas tecnologias devem ser analisados, assim como a discussão dos instrumentos para avaliar e promover a inovação em energias renováveis. Tais elementos devem contribuir para se pensar em políticas (públicas, mas não somente) para uma “transição energética” rumo a soluções de baixo carbono. Assim, o tema deve abarcar projetos que contemplem as questões referentes às novas tecnologias para a adaptação e mitigação às mudanças climáticas; tecnologias verdes, energias renováveis, economia de baixo carbono, segurança alimentar, conservação e políticas públicas.

Objetivo: A discussão dos instrumentos deve avaliar e promover a inovação em energias renováveis. Devem contribuir para se pensar em políticas (públicas, mas não somente) para uma “transição energética”.

Descrição do Objetivo: A relação Inovação e Sustentabilidade deve ser observada a partir de diferentes âmbitos, considerando a necessidade de articulação das várias dimensões do próprio conceito de sustentabilidade.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

Rússia; Austrália; Itália; Japão; Noruega; Portugal; Reino Unido; Alemanha; Suíça; Canadá; China; Estados Unidos; Holanda; Uruguai; Irlanda; Argentina; Colômbia; México;

Justificativa: As atividades humanas estão no centro do debate sobre as mudanças ambientais globais configurando-se como desafios sem precedentes às sociedades contemporâneas, na transição para o Antropoceno. As mudanças climáticas globais lançam desafios aos diversos países, que devem conciliar desenvolvimento econômico, social e tecnológico com a mitigação das emissões de gases de efeito estufa. A governança ambiental deve ser promovida nos diferentes níveis (local, nacional e global), a partir do desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação e com a participação de diversos atores sociais, na busca pelo desenvolvimento ambientalmente responsável. Este tema se insere no debate das dimensões econômicas, sociais, políticas e ambientais das mudanças climáticas, concentrando-se na questão de como o Estado e a sociedade respondem aos riscos decorrentes dessas mudanças em diferentes esferas em análises intercruzadas capazes de fomentar o diálogo entre e as dimensões humanas e naturais do processo que devem incluir diferentes métodos de investigação e análises multifatoriais e multiescalares. A investigação e a análise de processos biogeofísicos que regem a organização da paisagem e os impactos relacionados ao uso e ocupação de territórios nesses ambientes contribuem para a mitigação de riscos naturais relacionados às atividades econômicas e sociais, principalmente quando elas são associadas à aplicação de geotecnologias inovadoras em coberturas superficiais quaternárias e outras. Outro fator de grande relevância para o planeta, mas para o Brasil em particular, é a sua vulnerabilidade às mudanças climáticas que podem impactar profundamente o imenso território e afetar o desenvolvimento se não houver capacidade de reação, mitigação e prevenção. Assim, é importante considerar o risco a desastres naturais associados às instabilidades atmosféricas severas para monitoramento de eventos extremos e desastres naturais em diversas escalas do território. Neste eixo temático considera-se também a riqueza de recursos naturais que o país possui e que necessitam de uso estratégico, bem como os recursos energéticos cujo consumo repercute não só nas questões econômicas, mas também na vida política dos países, em um momento que muito se discute sobre a crescente escassez energética.

Objetivo: Estudar processos biogeofísicos e socioambientais que regem a organização da paisagem e os impactos relacionados ao uso e ocupação de territórios.

Descrição do Objetivo: No que diz respeito às mudanças ambientais globais considera-se o risco e os desastres naturais associados às instabilidades atmosféricas severas para monitoramento de eventos extremos e desastres naturais em diversas escalas do território. Neste eixo temático considera-se também a riqueza de recursos naturais que o país possui e que necessitam de uso estratégico, bem como os recursos energéticos cujo consumo repercute não só nas questões econômicas, mas também na vida política dos países, em um momento que muito se discute sobre a crescente escassez energética.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

Estados Unidos; Colômbia; Reino Unido; Índia; México; Canadá; Noruega; China; Uruguai; Rússia; Áustria; Japão; Cuba; Portugal; Espanha; Holanda; Alemanha; Austrália;