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Justificativa: As grandes mudanças econômicas, somadas ao desenvolvimento científico e tecnológico do século XX, influenciaram as cadeias produtivas de alimentos no mundo todo. Chegamos ao século XXI com uma população eminentemente urbana, porém em um cenário heterogêneo do ponto de vista socioeconômico e mesmo cultural, enfrentando o desafio de garantir a toda população o acesso à alimentação nutricionalmente adequada, segura, economicamente justa e que de maneira sustentável preserve a cultura alimentar e o meio ambiente. Por outro lado, além do capital humano, dispomos de recursos naturais e biodiversidade que nos coloca em uma posição privilegiada no cenário internacional, impondo-nos um segundo desafio, qual seja, criar estratégias de pesquisa transdisciplinar envolvendo especialidades que denotam conhecimentos e qualificações distintas. Desta forma, o alimento é estudado desde o campo (produção), passando pelo processo (tecnologia), pela mesa do consumidor (percepção, preferências, hábito e cultura) e por seu consumo (relação alimentação x saúde). Este tema poderá integrar conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp, para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação de pesquisadores com amplo conhecimento para resolver os problemas complexos e multidisciplinares de nosso país. Há várias interfaces entre este tema e o tema de investigação de Sistemas Complexos Naturais e Artificiais, Genômica, Proteômica e Metabolômica. Como exemplos de projetos na área, destacam-se a pesquisa sobre compostos bioativos (prospecção, caracterização, aplicação e efeitos biológicos), aproveitamento de resíduos da agroindústria, segurança dos alimentos, efeito do processamento sobre macro e micronutrientes, bioacessibilidade e biodisponibilidade de nutrientes, estudos utilizando abordagens ômicas (nutrigenômica, proteômica, lipidômica e metabolômica), estudos do consumidor sobre propriedades intrínsecas (sensoriais) e extrínsecas (alegações de saúde, tecnologia, rótulo e embalagem, etc). Outra interessante abordagem é a competição pelo uso da terra para a produção de alimentos e de biomassa, por ex. Há também a questão da relação entre produção de alimentos e mudanças climáticas.

Objetivo: Estudar o alimento desde a produção, tecnologia, consumidor, mercado e bioatividade.

Descrição do Objetivo: Integrar conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp, para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação de pesquisadores com conhecimento amplo para resolver os problemas complexos e multidisciplinares; aprimorar conhecimento do corpo docente da UNICAMP na área; aumentar o número de publicações em revistas internacionais no tema; aumentar o número de publicações em coautoria com pesquisadores estrangeiros; consolidar parcerias internacionais existentes; fomentar e concretizar novas parcerias e projetos internacionais; atração de discentes, pesquisadores e docentes com experiência internacional; inserção, na estrutura curricular dos programas, de matérias, temas e disciplinas em língua estrangeira; melhorar a porcentagem de alunos e docentes da universidade com fluência em língua estrangeira; melhorar o percentual do corpo técnico com fluência em outro idioma; melhorar a formação de doutores plenos no exterior; melhorar a formação de doutores com doutorado sanduíche no exterior; melhorar a porcentagem de docentes com pós-doutorado no exterior; atrair jovens talentos com experiência no exterior ou estrangeiros; melhorar a participação de discentes e docentes em eventos no exterior.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS:

Suécia; Bélgica; França; China; Argentina; Itália; Estados Unidos; Irlanda; Reino Unido; Espanha; Alemanha; África do Sul; Dinamarca; Canadá; Holanda; Áustria; Japão; Portugal; Chile.

Justificativa: O estudo de sistemas de saúde tem se desenvolvido internacionalmente visando a comparabilidade de intervenções, a transferência de tecnologia e o aperfeiçoamento da pesquisa translacional. O fato de ser o Brasil um país de grande porte e renda média, único com essas características a desenvolver um sistema público de saúde universal que financia a oferta de serviços, torna-o objeto de estudo muito interessante para os intercâmbios internacionais. A grande heterogeneidade brasileira em termos epidemiológicos, de IDH e de renda per capita coloca também desafios e entraves que podem ser melhor enfrentados pela colaboração e pesquisa internacional. Singularidades culturais e a diversidade social brasileira, assim como o pioneirismo brasileiro em relação às intervenções de promoção e prevenção em relação a alguns agravos (i. e: DST/AIDS, tabagismo, etc.) tornam o Brasil um parceiro interessante para pesquisas internacionais. A Unicamp já tem experiência e intercâmbios internacionais vinculados à temática.

Objetivo: Desenvolver intercâmbios internacionais vinculados ao estudo de sistemas de saúde, prevenção, promoção à saúde e vigilância.

Descrição do Objetivo: Integrar conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp, para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação de pesquisadores com conhecimento amplo para resolver os problemas complexos e multidisciplinares de nosso país; aprimorar conhecimento do corpo docente da Unicamp na área; aumentar o número de publicações em revistas internacionais no tema; aumentar o número de publicações em coautoria com pesquisadores estrangeiros; consolidar parcerias internacionais existentes; fomentar e concretizar novas parcerias e projetos internacionais; atração de discentes, pesquisadores e docentes com experiência internacional; inserção, na estrutura curricular dos programas, de matérias, temas e disciplinas em língua estrangeira; melhorar a porcentagem de alunos e docentes da universidade com fluência em língua estrangeira; melhorar o percentual do corpo técnico com fluência em outro idioma; melhorar a formação de doutores plenos no exterior; melhorar a formação de doutores com doutorado sanduíche no exterior; melhorar a porcentagem de docentes com pós-doutorado no exterior; atrair jovens talentos com experiência no exterior ou estrangeiros; melhorar a participação de discentes e docentes em eventos no exterior.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

Itália; Estados Unidos; Austrália; França; Honduras; Reino Unido; Nova Zelândia; Irlanda; Espanha; Polônia; Argentina; Canadá; Portugal.

Justificativa: Mundialmente, na medida que cresce a expectativa de vida das populações e melhoram as condições sócio-sanitárias, a prevalência relativa das doenças crônicas aumenta. Esse processo encontra-se já completamente instalado no mundo desenvolvido e em franca expansão no Brasil. Assim, estimular a pesquisa, capacitação e intercâmbio sobre as doenças crônicas torna-se um desafio relevante para o futuro próximo. Os estudos sobre doenças crônicas abarcam desde pesquisa básica até pesquisa translacional incluindo métodos de química, física, ciências matemáticas e ciências sociais. Unicamp já tem experiência e intercâmbios internacionais vinculados à temática e possui núcleos de excelência internacional vinculados à temática (Cepids). Ainda, dada sua localização geográfica, o Brasil tem enfrentado o (re)surgimento de doenças como as arboviroses, febre amarela, etc. e o recrudescimento de doenças negligenciadas como hanseníase, malária, etc. Essas novas epidemias caracterizam situações inéditas, determinadas pela globalização e a celeridade dos transportes e viagens, e pela urbanização da ocorrência de muitas delas, o que as torna de interesse para o mundo globalizado. O estudo destes agravos articula desde áreas básicas como a biologia e a genética até intervenções clínicas, preventivas e sócio-culturais e tem sido priorizado por inúmeras agências de pesquisas internacionais. Unicamp já tem experiência e intercâmbios internacionais vinculados à temática.

Objetivo: Desenvolver intercâmbios internacionais vinculados ao estudo de doenças crônicas, emergentes e negligenciadas.

Descrição do Objetivo: Integrar conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp, para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação de pesquisadores com conhecimento amplo para resolver os problemas complexos e multidisciplinares de nosso país; aprimorar conhecimento do corpo docente da Unicamp na área; aumentar o número de publicações em revistas internacionais no tema; aumentar o número de publicações em coautoria com pesquisadores estrangeiros; consolidar parcerias internacionais existentes; fomentar e concretizar novas parcerias e projetos internacionais; atração de discentes, pesquisadores e docentes com experiência internacional; inserção, na estrutura curricular dos programas, de matérias, temas e disciplinas em língua estrangeira; melhorar a porcentagem de alunos e docentes da universidade com fluência em língua estrangeira; melhorar o percentual do corpo técnico com fluência em outro idioma; melhorar a formação de doutores plenos no exterior; melhorar a formação de doutores com doutorado sanduíche no exterior; melhorar a porcentagem de docentes com pós-doutorado no exterior; atrair jovens talentos com experiência no exterior ou estrangeiros; melhorar a participação de discentes e docentes em eventos no exterior.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

Canadá; Bélgica; França; Japão; Espanha; Singapura; Reino Unido; Dinamarca; África do Sul; Estados Unidos; Itália; Irlanda.

Justificativa: A Unicamp é uma universidade bem ranqueada em relação à produção de inovações, tendo em conta as patentes depositadas. Dentre elas, talvez entre as mais relevantes encontram-se a elaboração, o desenvolvimento e testes de novos recursos terapêuticos e farmacológicos, como o desenvolvimento de novos materiais poliméricos, livres de bisfenol A e com baixa contração de aplicação na área odontológica e afins, e biomateriais para a liberação controlada de biomodificadores, fármacos e dispositivos para regeneração, restauração e substituição de tecidos moles e duros. Esses estudos atravessam várias áreas de estudo, abarcando desde o desenvolvimento de novas substâncias até a descoberta de novos usos para fármacos ou materiais e dispositivos de uso médico, odontológico e farmacológicos já conhecidos. O estudo da utilidade de recursos derivados da rica biodiversidade brasileira é fonte de interesse internacional e a parceria com centros de excelência internacionais só teria a acrescentar. A Unicamp já tem experiência e intercâmbios internacionais vinculados à temática.

Objetivo: Desenvolver intercâmbios internacionais vinculados ao estudo de inovações terapêuticas e farmacológicas.

Descrição do Objetivo: Integrar conhecimentos de diferentes áreas e especialidades da Unicamp, para desenvolvimento de projetos de pesquisa e formação de pesquisadores com conhecimento amplo para resolver os problemas complexos e multidisciplinares de nosso país; aprimorar conhecimento do corpo docente da Unicamp na área; aumentar o número de publicações em revistas internacionais no tema; aumentar o número de publicações em coautoria com pesquisadores estrangeiros; consolidar parcerias internacionais existentes; fomentar e concretizar novas parcerias e projetos internacionais; atração de discentes, pesquisadores e docentes com experiência internacional; inserção, na estrutura curricular dos programas, de matérias, temas e disciplinas em língua estrangeira; melhorar a porcentagem de alunos e docentes da universidade com fluência em língua estrangeira; melhorar o percentual do corpo técnico com fluência em outro idioma; melhorar a formação de doutores plenos no exterior; melhorar a formação de doutores com doutorado sanduíche no exterior; melhorar a porcentagem de docentes com pós-doutorado no exterior; atrair jovens talentos com experiência no exterior ou estrangeiros; melhorar a participação de discentes e docentes em eventos no exterior.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

Holanda; Portugal; Argentina; Chile; Estados Unidos; Bélgica; Espanha; Irlanda; Alemanha; Itália; Suíça; França; Canadá; Reino Unido.

Justificativa: O aumento da esperança de vida e o decréscimo das taxas de natalidade são as razões utilizadas para explicar o aumento da proporção de idosos na população e transformam o envelhecimento num risco social e numa demanda política. Até muito recentemente a velhice era vista como própria da esfera privada e familiar; uma questão de previdência individual ou de associações filantrópicas. Com a transformação do envelhecimento em uma questão social, um conjunto de orientações e intervenções, muitas vezes contraditórias, é definido e implementado pelo aparelho de Estado e por organizações privadas. Um campo de saber específico – a Gerontologia – é criado com profissionais e instituições encarregados da formação de especialistas. Como consequência, tentativas de homogeneização das representações sobre esse segmento populacional  são acionadas, e uma nova categoria cultural é produzida: as pessoas idosas, como um conjunto autônomo e coerente que impõe outro recorte à geografia social, autorizando a colocação em prática de modos específicos de gestão. Um olhar atento para as políticas sociais voltadas para esse segmento é fundamental para compreendermos as formas de gestão política dessa nova geografia social. O interesse crescente da mídia pelos idosos é resultado de sua transformação em um novo ator político e num mercado consumidor na medida em que esse segmento da população (indivíduos com 60 anos ou mais) se torna cada vez mais significativo do ponto de vista numérico, bem como é o setor que nas diferentes classes sociais dispõe de rendimentos mais altos. As imagens e representações produzidas sobre a velhice, seus ganhos e perdas, é fundamental para compreendermos esse recorte populacional e o modo como suas necessidades são percebidas e as formas que particularmente o estado, o mercado e as famílias estão acionando para atendê-las.

Objetivo: O envelhecimento como um desafio global deve-se ter como objetivo a investigações em diferentes campos do conhecimento tanto no que diz respeito às ciências da saúde como as ciências humanas.

Descrição do Objetivo: O aumento da esperança de vida e o decréscimo das taxas de natalidade são as razões utilizadas para explicar o aumento da proporção de idosos na população e a transformam o envelhecimento num risco social e numa demanda política e também em novos desafios para as ciências da saúde.

PROJETOS VINCULADOS

PAÍSES PARCEIROS

Alemanha; Portugal; Estados Unidos; Itália; Reino Unido; Japão.